En México, ante la prevalencia de enfermedades crónicas y dónde las prácticas sanitarias se enfocan únicamente en el paciente, es relevante describir la importancia del cuidador primario. Por ello, el objetivo del presente es exponer desde los ejes de la Psicología de la salud y la perspectiva de género, el riesgo al bienestar integral de mujeres que fungen como cuidadoras primarias, dentro de los ámbitos hospitalarios, especialmente enfocado en los cuidados de pacientes con enfermedades crónico-degenerativas. Con el análisis realizado, se resalta un perfil de cuidadores predominante en México: mujeres casadas con una edad entre 56 y 67 años, con un parentesco con el paciente (esposa o hija) y con alguna enfermedad crónica. Lo anterior permite conceptualizar la existencia de cierto confinamiento simbólico en el que, social y culturalmente, se atribuyen a las mujeres roles estereotipados y tareas específicas de cuidado, lo que conlleva repercusiones en su salud integral. Ante la visualización de la problemática, se espera la generación de cambios en las estructuras sociales, culturales y de salud.
This article aims to show the health issues of being a caregiver for a patient with chronic partial-dependence disease, at hospital setting, from the Health Psychology and the gender perspective. In addition, it explains the caregiver syndrome and its aftermath from the biopsychosocial model, showing the profile of being a caregiver in Mexico, which is to be a married woman, between ages from 56 to 67 years old, being a relative with the patient as a wife or as a daughter. This study allows to understand the idea of the existence of a cultural and social jail, which brings implications to the caregiver ́s health. Therefore, this work shows this situation for women, in order to encourage social, cultural and health system changes.
No México, dada a prevalência de doenças crônicas e onde as práticas de saúde se concentram exclusivamente no paciente, é relevante descrever a importância do cuidador principal. Portanto, o objetivo do presente é expor, a partir dos eixos da Psicologia da Saúde e da perspectiva de gênero, o risco ao bem-estar integral das mulheres que atuam como cuidadoras primárias, dentro do ambiente hospitalar, especialmente voltado para o cuidado de pacientes com doenças crônicas. doenças degenerativas. Com a análise realizada, destaca-se um perfil predominante de cuidadores no México: mulheres casadas com idade entre 56 e 67 anos, com vínculo com o paciente (esposa ou filha) e com alguma doença crônica. O exposto permite conceituar a existência de um certo confinamento simbólico em que, social e culturalmente, são atribuídos às mulheres papéis estereotipados e tarefas específicas de cuidado, o que repercute em sua saúde integral. Diante da visualização do problema, espera-se a geração de mudanças nas estruturas sociais, culturais e de saúde.